3 de maio de 2015

O time do amor.



A taça tinha cara da Caldense, líder da primeira fase, única invicta do torneio e sem sofrer gols há dois meses. Mas tudo que tem a cara de um, também tem a cara do Atlético. Como se tirasse forças de onde ninguém tiraria. Como se transformasse a descrença em combustível. Como se falasse: "Aqui, e não importa onde, mando eu". E, de fato, manda, mesmo que de um jeito não tão legal de ser campeão (...) Este é o 43º troféu da história alvinegra, agora seis acima do maior rival. É, ainda, o quinto troféu de 2013 para cá. O Atlético empilha conquistas sobre conquistas e sobe mais alguns degraus no imaginário do torcedor. As próximas metas são o Internacional, quarta-feira, pela Libertadores, e o início do Brasileirão, daqui uma semana. Não duvidem do Galo. Ou melhor, duvidem. E sejam punidos depois.

E por fim.

Não pretendo te contar sobre minhas lutas mentais. Você terá nas mãos minha simplicidade e minha leveza, que podem não ser totalmente verdadeiras, mas foram criadas com muito carinho pra não assustar pessoas como você.Não vou ficar falando sobre a complexidade dos meus pensamentos, minha dualidade ou minhas dúvidas sobre qualquer sentimento do mundo. Vou te deixar com a melhor parte, porque eu sei que você merece. Guardo pra mim as crises de identidade e a vontade de sumir. Não vou dissertar sobre minhas fragilidades e minhas inseguranças. Talvez eu te diga algumas vezes sobre minha tristeza, mas só pra ganhar um pouquinho mais de carinho. Ofereço meu bom humor e minha paciência e você deve saber que esta não é uma oferta muito comum. Você não precisa saber que eu choro porque me sinto pequena num mundo gigante. Você nunca vai saber da minha mania de me expor em palavras, que eu escrevo o tempo todo, em qualquer lugar.